Amei este conceito-imagem de constelação de autores. Como penso visualmente, agora muitas coisas fizeram mais sentido pra mim, inclusive sobre as arbitrariedades nas escolhas quem quem-vai-com-quem.
Os ativistas afirmaram que sabiam que o quadro estava protegido por um vidro e que nenhum dano seria causado. Eles previram a repercussão e planejaram para que ficasse evidente que as pessoas se importam mais com um dano imaginário a um quadro do que com um dano real à nossa capacidade de sobrevivência.
Sim, MAS a intenção do autor é nada perto do sentido que é produzido pelo público (filtrado pela mídia). Mesmo que a intenção deles tenha sido provocar essa reflexão, boa parte das pessoas até agora sequer sabem que tinha vidro, e mesmo sabendo que tinha vidro, não vão chegar nessa conclusão. Essa parte do manifesto ficará restrito a um 0,1% de pessoas que vai investigar a fundo a história. O resultado concreto foi: ativistas presos, causa ridicularizada pela grande maioria. Como estratégia, foi péssimo. Mas o idealismo é lindo e por isso se sente carinho.
Obrigado pela resposta. Boa sugestão a do Thomas Pynchon, tinha esquecido, talvez seja o momento de encarar. Sobre o Zambra, tenho sérios problemas com ele, os quais infelizmente não consigo descrever (acho brega; sim, Bolaño também tem partes bregas, então talvez se descobrir algum dia que o Zambra trabalhou vendendo bijuteria eu talvez supere esse preconceito) (e também não gosto de crianças, então não consegui passar dos 15% do "Poeta Chileno", parei imediatamente após ler uma cena ridícula em que o protagonista corta as unhas do enteado) (sim, o problema está em mim, mas daí já estou entrando em auto-terapia e não é para isso que assinei a newsletter). Abraços.
Amei este conceito-imagem de constelação de autores. Como penso visualmente, agora muitas coisas fizeram mais sentido pra mim, inclusive sobre as arbitrariedades nas escolhas quem quem-vai-com-quem.
Os ativistas afirmaram que sabiam que o quadro estava protegido por um vidro e que nenhum dano seria causado. Eles previram a repercussão e planejaram para que ficasse evidente que as pessoas se importam mais com um dano imaginário a um quadro do que com um dano real à nossa capacidade de sobrevivência.
Sim, MAS a intenção do autor é nada perto do sentido que é produzido pelo público (filtrado pela mídia). Mesmo que a intenção deles tenha sido provocar essa reflexão, boa parte das pessoas até agora sequer sabem que tinha vidro, e mesmo sabendo que tinha vidro, não vão chegar nessa conclusão. Essa parte do manifesto ficará restrito a um 0,1% de pessoas que vai investigar a fundo a história. O resultado concreto foi: ativistas presos, causa ridicularizada pela grande maioria. Como estratégia, foi péssimo. Mas o idealismo é lindo e por isso se sente carinho.
Obrigado pela resposta. Boa sugestão a do Thomas Pynchon, tinha esquecido, talvez seja o momento de encarar. Sobre o Zambra, tenho sérios problemas com ele, os quais infelizmente não consigo descrever (acho brega; sim, Bolaño também tem partes bregas, então talvez se descobrir algum dia que o Zambra trabalhou vendendo bijuteria eu talvez supere esse preconceito) (e também não gosto de crianças, então não consegui passar dos 15% do "Poeta Chileno", parei imediatamente após ler uma cena ridícula em que o protagonista corta as unhas do enteado) (sim, o problema está em mim, mas daí já estou entrando em auto-terapia e não é para isso que assinei a newsletter). Abraços.